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28-01-2008

Em causa está o encerramento das urgências


População de Anadia protestou pela décima quarta vez

Cerca de um milhar de pessoas de Anadia voltaram ontem a manifestar-se contra o encerramento das urgências do Hospital José Luciano de Castro e anunciaram novo protesto para quarta-feira, em frente à Assembleia da República.

Empunhando balões brancos e pretos e cartazes com críticas à actuação do ministro Correia de Campos, naquela que foi a 14.ª manifestação de rua, os manifestantes exigiram a reabertura das urgências durante o trajecto que liga a Câmara Municipal até à unidade hospital, onde largaram os balões.

José Paixão, do Movimento de Utentes pela Saúde, disse aos jornalistas que a população não se cansa de "exigir a reabertura do serviço de urgência, para resolver os problemas das pessoas".

"Nós não estamos contra a reforma do Ministério da Saúde, estamos é contra fecharem-se serviços sem deixar nada em alternativa", afirmou.

"As urgências funcionavam bem, tinham mais de 40 mil atendimentos por ano e prestavam um serviço bom à população, que não se queixava", acrescentou o responsável do movimento de cidadãos.

Segundo José Paixão, os balões brancos "simbolizam os contribuintes inocentes que estão a ficar sem um serviço para o qual pagaram e os negros a indignação e o luto por termos perdido um serviço de qualidade e pelas vítimas que já se registaram".

Para quarta-feira está agendada nova acção de rua, desta vez em Lisboa, em frente à Assembleia da República, aproveitando a presença do primeiro-ministro e do ministro da Saúde no hemiciclo de São Bento.

O objectivo do Movimento de Utentes pela Saúde é deslocar até à capital meio milhar de pessoas em 10 autocarros, que estão previstos sair do Estádio Municipal de Anadia às 09:00 horas.

No protesto desta tarde, o Movimento de Utentes pela Saúde exibiu fotografias da sala de reanimação do Hospital José Luciano de Castro que, segundo José Paixão, "é muito melhor do que a ambulância do INEM" que o ministério da Saúde colocou no concelho.

Salientando que a consulta aberta não está a resolver os problemas dos munícipes, o principal rosto do movimento afirmou que as pessoas obrigadas a deslocar-se ao Hospital de Águeda, a urgência mais próxima, têm de esperar "sete, oito e nove horas, coisa que até há um mês demorava duas horas aqui".

No protesto de hoje participaram o deputado social-democrata José Manuel Ribeiro, presidente da Assembleia Municipal de Anadia, e o presidente da autarquia Litério Marques, que admitiu participar quarta-feira na acção de protesto em Lisboa.

"Não vou ter coragem de abandonar este povo e terei de ir a Lisboa com eles. Essa é a minha missão, defender aquilo que temos, o que é nosso e que é justo", afirmou o autarca do PSD.


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